segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Será que sabemos receber e retribuir a convites?


Pode parecer uma tarefa simples, mas ao receber um convite vários fatores precisam ser levados em consideração.

Preciso confessar que, concordo com os autores que diz que o povo mais complicado de se convidar é o povo brasileiro. Na sequência você entederá o porquê desse comentário.

É comum pessoas que ao receberem um convite o estende a várias outras pessoas: amigos, familiares, etc. Trata-se de uma deselegância tamanha, afinal, é preciso saber distinguir um convite individual de um coletivo.

Se formos seguir a risca as regras de etiqueta, quando estiver escrito em um convite "Sr e Sra Fulano de Tal", deverá se dirigir à festa apenas o casal (nada de filhos, parentes e agregados).

Se porventura, a subscrição contida no envelope for "Sr Fulano de Tal e Família", entende-se que o convite é extensivo à família do convidado. Apenas para evitarmos problemas de compreensão, quero esclarecer que filhos já casados não estão incluídos neste convite. Uma vez casado, uma nova família foi constituída e, em função disso, precisa receber convites separadamente.

Embora esteja cada vez mais em desuso, pode ser que você receba um convite que, ao seu final, diga "favor confirmar presença" ou traz a seguinte abreviação "R.S.V.P.". Isso quer dizer que a pessoa que o convidou deseja saber se você vai (ou não) ao evento para uma melhor programação e logística.

Você tem 48 horas para dar a resposta e não faze-lo é uma falta de educação sem tamanho.

Aqui está uma coisa que o brasileiro faz muito... sugerir convidados. Já vi acontecer diversas vezes e trata-se de uma atitude abominável. Por maior que seja a intimidade que você tenha com a pessoa que está organizando o evento ou a festa para o qual você foi ou está sendo convidado, nem pense em sugerir nomes de quem quer que seja de seu interesse para ser incluído na lista. Só convidamos quem queremos quandos somos nós o anfitrião ou organizador do evento, certo? Se acharmos que fulano ou cicrano merecem um convite, devemos nós mesmos realizar alguma coisas em nossa casa e convidar essas pessoas - principalmente, se for retribuição de uma gentileza e ou de um convite recebido e já aceito por você.

E você, querido leitor como está se saindo nesse aspecto? Anda recebendo pouca gente em sua casa? Ou você é daquele tipo de pessoa que aceita todo e qualquer convite mas, por ene razões, dificilmente retribui? Se respondeu afirmativamente a estas duas questões, quero convidá-lo a parar e repensar sua atitude diante da vida e diante de seus amigos. Precisamos cuidar muito bem da nossa imagem social, caso contrário, já já - e não demora nada - vamos perceber que os convites começarão a diminuir, diminuir, ao ponto de quase desaparecerem e, se não cuidarmos, acabaremos sozinhos e isolados em "nosso mundinho"!

Nossas vidas são constituídas de relacionamentos e como tal precisa ser encarada com uma via de mão dupla: em que recebemos - mas sabemos retribuir! E por mais que nos sintamos chegados e íntimos demais de nossos amigos, familiares e parentes, não podemos esquecer que um pouco de cerimônia (e às vezes até certo protocolo) dá sabor e um tempero especial às relações e sempre nos afasta do risco de passarmos a conviver de forma invasiva, aproveitadora - e, é óbvio, mal educada! Ou alguém deseja passar esse tipo de imagem aos outros? Eu e você, certamente, não!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Cartão de Visitas, você sabe como usá-lo?


Pela primeira vez, estou postando um texto de outra pessoa no meu blog (todos os outros posts são de minha autoria). E escolhi ninguém menos que, a também consultora de etiqueta e respeitadíssima: Cláudia Matarazzo, para essa primeira "contribuição".

Tenho sido bastante questionado nos últimos dias sobre a correta utilização dos cartões de visitas e ao visitar o site da consultora, encontrei esse artigo, que resume bem tudo o que precisamos saber sobre esse assunto, por isso resolvi postá-lo na íntegra, afinal, ele responde bem a todos os questionamentos. Espero que goste querido leitor!

Um cartão de visitas é o aperto de mão que deixamos com alguém. É a expressão visual da nossa identidade. E, por isso mesmo, importante no momento que o entregamos a quem acabamos de conhecer ou a uma pessoa que reencontramos com quem desejamos retomar contato.

Profissionalmente, eles identificam o portador indicando sua ocupação, cargo, localizando em que empresa trabalha etc. Fornecem dados de contato e são como uma senha para que, de posse dele, a pessoa sinta-se a vontade para estabelecer contato.

- O visual do cartão deve ser o mais limpo possível. Se você trabalha em uma empresa, provavelmente ele levará o logotipo da mesma, seu nome e cargo no centro. Embaixo, à esquerda, o endereço com telefones e fax e a direita seu e-mail e celular. Se você é autonomo, seu nome e ocupação com os dados devem bastar.

- Não há nenhum motivo para exibir cores exóticas em um cartão de visitas. A não ser que sua profissão exija que, de cara, você demonstre o quanto pode ser criativo até mesmo no cartão de visitas.

- Todas as informações devem estar atualizadas. Mudanças de telefones e e-mails, exigem mudança de cartão e não rabiscar a alteração às pressas no momento da entrega do mesmo.

- O melhor momento para trocar cartões - vai depender das circunstâncias. Normalmente, em uma reunião com mais de três participantes onde as pessoas acabam de se conhecer, os cartões são trocados logo no início. Fica mais fácil localizar quem é quem. Se, no entanto, são apenas duas pessoas em um primeiro encontro e a conversa já está fluindo bem, pode-se perfeitamente trocar cartões na hora da despedida.

- Se a ocasião é social, você conheceu alguém e lhe interessa continuar o contato seja discreto/a: despeça-se e, apenas na hora de ir embora, entregue-lhe seu cartão. Ainda assim, sem chamar muita atenção, afinal, trata-se de uma reunião social.

- Finalmente, se alguém lhe entrega um cartão, o mais cortês seria retribuir o gesto . Como muitas vezes não estamos com eles à mão, ainda assim é gentil mostrar boa vontade e anotar o nome e telefone em um papel e entregá-lo a pessoa em questão.

- Justamente por exigir que sejam trocados, os cartões não devem ser distribuídos a torto e direito, mas apenas entregues a pessoas com quem desejemos de fato desenvolver um relacionamento profissional ou de amizade.

- Atenção: nem pense em dobrar a pontinha. É muito, mas muito deselegante mesmo.

- Porta cartões podem parecer supérfluos mas não são: eles protegem, evitando que as bordas fiquem sujas ou gastas. Portanto, invista em um, liso, de couro ou em um material mais resistente como metal prateado ou escovado para carregar os seus.

- Cartões sociais - ele pode ser duplo, com apenas o seu nome e sobrenome impressos na frente. Ou simples. Eles servem para mandar flores, presentes, pequenos recados acompanhados de qualquer objeto que se queira mandar ou devolver. E, nesse momento, o cartão profissional com toda a burocracia de dados impressa, simplesmente não serve.

Fonte: Site Cláudia Matarazzo: http://www.claudiamatarazzo.com.br/

sábado, 2 de janeiro de 2010

Comece o ano acertando, afinal, a primeira impressão é a que fica!

"Nunca teremos uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão"

Quem nunca ouviu a expressão acima, não é mesmo? Para nós, especialistas em etiqueta empresarial, esta é a lição número um. É quase que um mandamento que devemos ter sempre impresso, bem visível e por perto.

Como você, querido leitor, tem percebido, a etiqueta empresarial vai muito além da questão do uso correto dos talheres. Nesse post conheceremos outros fatores que podem impactar positivamente no primeiro contato com o cliente.

Parece até clichê falar da exigência dos clientes dos nossos dias e do quanto o mercado está acirrado e cruel, mas em alguns momentos precisamos relembrar alguns detalhes. Clientes de uma maneira em geral, não se satisfazem mais com produtos e serviços de qualidade, preço justo, boas condições de pagamento, prazos cumpridos e coisas do tipo. Profissionalismo refletido em ações de educação, polidez, bom atendimento e excelente relacionamento é o que eles procuram ao fazerem suas escolhas e os critérios de decisão ao criarem devotamento por determinada empresa frente à outra.

Essas características expressam em partes o perfil do profissional que o mercado busca. Extremamente capacitado e qualificado para sua função, que tenha iniciativa de conhecer o segmento no qual seu cliente atua, que deseja ser bem-sucedido, que tenha boas maneiras e um visual correto e adequado.

Frente a essas revelações, você deve está se perguntando:

"Mas, o que fazer antes da primeira visita àquele cliente que batalhei tanto para conseguir, a fim de conquistá-lo definitivamente?"

Dica de Ouro: planejamento e preparação. É preciso sim, dedicar tempo para uma "boa lição de casa". Estudar sobre a empresa, sobre o segmento de atuação, números recentes e relevantes, demonstra ao cliente que você está interessado em realizar uma negociação ganha-ganha e que, de fato, está preocupado em oferecer as melhores soluções (customizadas e adequadas ao negócio) para sua empresa.

Assim é possível prestar um atendimento
diferenciado, gentil e comprometido. E nem precisa ser um cliente muito experiente para conseguir distinguir quem realiza simples negócios, daqueles que estão voltados para a gestão da qualidade nos seus serviços prestados e nos produtos oferecidos.

Algumas dicas para acertar de primeira:

* Cuidado com os trajes! Ao visitar e ou receber um cliente é preciso discrição e sobriedade. Vista-se adequadamente e evite excessos! Você deve lembrar sempre que não está indo a uma festa e sim ao encontro empresarial. Ternos, terninhos e tailleurs para as ocasiões mais formais e esporte fino quando o cliente for um pouco mais informal ao vestir. Mas em hipótese alguma use camiseta e tênis branco - salvo, se for uma estratégia comercial (o que eu duvido muito).

* O mesmo com os perfumes - opte pela discrição.

* Nem preciso escrever sobre a pontualidade, não é mesmo?

* Nunca se apresente sem seus cartões de visitas. Dizer que acabaram, também está proibido - revela uma certa desorganização - melhor não dizer nada!

* Desligue o celular no elevador e não converse. Neste lugar só se deve cumprimentar o ascensorista e depois agradecer.

* Falando no celular... durante a reunião / encontro, ele precisa permanecer desligado ou no silencioso.

* Ao entrar numa sala, não sente em qualquer lugar. Espere o seu cliente indicar o local.

* Se estiver junto com outro colega numa reunião, nunca sente um em frente ao outro. Vocês devem sentar-se lado a lado para evitar que o cliente não tenha que virar a cabeça toda hora para dirigir-se a cada um.

* Na reunião, evite gestos espalhafatosos ou que demonstrem nervosismo, como balançar o pé, mexer nos objetos da mesa do cliente ou falar sem parar.

* Evite (com todas as suas forças) falar sobre temas polêmicos -religião, política ou futebol.

* Não use termos técnicos com o cliente e, principalmente, não lhe diga "como o senhor deve saber". Isso porque se ele não souber criará um constrangimento que pode afetar seu relacionamento futuro.

* No seu dia-a-dia não economize sorriso, elogio e agradecimento. Estes são importantes mecanismos para fazer amigos e conquistar a simpatia das outras pessoas.

Abraços, espero que tenha gostado das dicas!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Que venha 2010... o grande ano!


Amigos, familiares, leitores e seguidores do blog, desejo à todos vocês um ano repleto de conquistas, realizações e muito sucesso!

Que seja um ano de muito crescimento pessoal e profissional para todos nós!

Aproveite todas as estações do novo ano.
Curta todos os finais de semana.
Seja simpático com as segundas-feiras.

Afinal, você terá 365 dias...
... escolha um deles para celebrar o amor.

Siga em frente... tire seus planos do papel.
Realize suas melhores idéias.

Esse será um ano inesquecível, pode acreditar!
2010 é todo seu!

Que nossos projetos e sonhos do primeiro dia do ano não se percam na rotina e não sejam consumidos pela força que existe em nosso atribulado cotidiano.

Que possamos, de fato, tirar todos os esquecidos projetos da gaveta e colocar em prática nossas boa idéias.

Enfim, FELIZ ANO NOVO e um MEGA 2010 para todos nós!

Abraços,

Thiago Frank

domingo, 15 de novembro de 2009

Os olhos são a janela da alma... e podem dizer muito sobre você!


Dizem que somos cegos aos nossos próprios vícios e defeitos. Imagine então se pensarmos que somos cegos à nossa expressão facial, gestos e postura, isso faz dobrar nossa atenção e preocupação frente aos nossos relacionamentos pessoais e profissionais.

É praticamente impossível disfarçarmos o que estamos sentindo pelo olhar - mesmo que nossas palavras digam o contrário, nossa tristeza, melancolia, ansiedade, euforia, e por que não dizer alegra, ficam quase que evidentes quando nosso interlocutor está atento à nossa janela anterior.

Mas, para ser chique não é preciso fingir o que estamos pensando ou sentindo e é por essa razão que vou abordar nesse post outros aspectos relacionados ao olhar e que dizem respeito à elegância.

Pra começar, quero falar sobre aquelas pessoas que falam com você, mas olham para outra direção (ou você nunca conheceu alguém com essa característica?). Essa atitude pode transmitir várias mensagens e interpretações para o outro, como por exemplo, que a pessoa está mais preocupada em observar o redor do que em manter o diálogo, ou ainda que, a outra pessoa não é digna da sua atenção. Se uma pessoa com essa caracterísitca participa de um processo seletivo sem se preocupar com a questão do olhar, e não mantém contato visual com os presentes, inclusive com o entrevistador, sua reprovação será quase certeira, mesmo que possua competências, habilidades e todos os atributos para vaga.

O olhar é fundamental. Além de sempre olhar nos dentro dos olhos das pessoas enquanto conversa, é importante que seu olhar transmita o máximo de simpatia e de convicção. Afinal, de nada adianta olhar, mas não "enxergar" o outro. Olhe sem medo e concetre-se no diálogo.
Quero citar também as pessoas que ficam lançando olhares enquanto conversa. Você já conheceu pessoas que estão sempre com aquele "olhar 43" ou que parecem estar o tempo todo em um processo de sedução? É intragável. A não ser que essa seja de fato a intenção, não dá pra sair por aí lançando olhares sedutores por todos os lados. Todo mundo percebe e podem gerar bastantes constrangimentos.

E para finalizar, quero fazer menção às pessoas que adotam o péssimo hábito de usar óculos escuros em ambientes fechados. Óculos escuros existem e devem ser usados ao ar livre e durante o dia (mesmo que seja um "Armani" você está proibido de usá-los em ambientes fechados, caso queira ser conhecido como uma pessoa chique e elegante). À noite então, nem se fala... se nem para os cantores de rock existe tal abertura (embora eles não estejam muito preocupados com isso), imagine para nós. Na dúvida, melhor não arriscar.

Observação: para as pessoas que são fotofóbicas (que precisam evitar por aversão ou que têm problemas com a luz) já existem as lentes fotocromáticas, que ficam mais claras quando se entra em um ambiente mais escuro. Por isso, nos dias de hoje, com todas as soluções existentes, todos temos condições de acertar nesse aspecto.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Na hora de sentar: eis o modelo ideal!


Qual é então, a maneira correta de uma mulher sentar-se? O correto, é que a mulher sente-se mais na ponta do assento, de forma que consiga colocar uma perna levemente atrás da outra, cruzando-as. Não conseguiu imaginar? Basta lembrar a maneira como a elegante apresentadora Hebe Camargo o faz. Ela senta-se da forma corretíssima. Vale à pena conferir!

E os homens? Como devem sentar-se? Colocando uma perna sobre a coxa da outra (maneira pela qual, muitas mulheres tem optado em fazer). Homens, nada de colocar o tornozelo ou canela de uma perna sobre a coxa ou o joelho da outra. Quem senta dessa maneira é cowboy americano (afinal, não conseguem colocar uma perna sobre a outra por usarem calças extremamente apertadas, o que impossibilita o movimento).

Mas, em regras gerais, quando estiver sentado, procure manter as pernas paralelas e se for cruzá-las, lembre-se das dicas que acabou de ler. Nada de posição forçada demais e nem contorcionismos. Procure ficar o mais a vontade possível.

sábado, 7 de novembro de 2009

E na hora de sentar? Pra que contorcionismo?

Está aí o primeiro assunto polêmico desse blog. Afinal, na figura de consultor de etiqueta, sinto-me na obrigação de ensinar o que é o certo, acatar ou não, é uma decisão de cada um. Por que estou escrevendo isso? Pois, embora as pessoas aprendam os conceitos, muitas delas - principalmente as mulheres - resistem à mudança.

domingo, 1 de novembro de 2009

Falando nisso... cuidado com os gestos!



É fundamental prestarmos atenção em nossos gestos. Afinal, muitos deles podem dar margens para dupla ( e até tripla ) interpretação.

Ao gesticular é preciso dispensar alguns segundos para avaliarmos se determinados gestos devem ou não serem usados.

Devemos evitar gestos que expressem "tamanhos", que lembrem partes do corpo ou ainda que possam dá margens para interpretações obscenas.

Na dúvida, evite também gestos que pareçam comuns, como o "ok" feito com a junção do dedo polegar (dedão) com o indicador, os famosos "chifrinhos" muito utilizados por amantes do rock e tantos outros.

Muitos gestos são utilizados como "códigos" em grupos e comunidades bem específicos. Por essa razão, não dá pra correr o risco de fazermos um gesto querendo dizer uma coisa e sermos interpretado de uma maneira completamente diferente.

Querem um exemplo? No Japão, quando levantamos os dois dedos indicadores e colocamos as mãos na cabeça (acima das orelhas), formando um par de chifres, estamos dizendo, na verdade, que alguém está bravo, furioso ou coisa do tipo? Diferente, né? Para aqueles que desejam se aprofundar no conhecimento dos gestos japoneses existe um livro chamado: "70 Japanese Gestures – No Language Communication". O livro é completamente ilustrado e mostra 70 gestos, desde os mais tradicionais até alguns engraçados, bizarros e ofensivos! Perceberemos após a leitura desse livro que os japoneses têm gestos bem esquisitos, e também alguns que são semelhantes aos que usamos no Brasil, mas com significados completamente diferentes.

Por isso é melhor ponderarmos um pouquinho antes de sair por aí, "distribuindo" gestos de forma impensada!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mas e quando o problema é não saber o que fazer com os braços e com as mãos?

Esse é um problema bem mais comum do que possamos imaginar. Tenho observado muito e percebo que basicamente as pessoas cometem dois erros gritantes quando estão de pé e não sabem o que fazer com os braços. O primeiro deles é colocar uma das mãos na cintura, ficando na posição que a Cláudia Matarazzo chamou no seu livro de: posição xícara de chá. E o segundo e pior erro, é colocar as duas mãos na cintura, imitando um açucareiro.

Geralmente, esse incômodo e desconforto, principalmente com as mãos, podem estar relacionados a uma personalidade tímida e insegura. E nesses casos, além desses erros, considerados mais comuns, podemos incluir na lista: colocar as mãos no bolso, ficar o tempo todo apertando algum objeto (é horrível pessoas que tem o péssimo hábito de ficar apertando aquelas canetas com as pontas retráteis), roer unhas, ficar o tempo todo colocando uma mexa ou até mesmo a franja do cabelo atrás da orelha, entre outros.

Se você quiser ser conhecido como uma pessoa elegante, esqueça que um dia fez algumas dessas coisas e não as pratique mais. Você só tem a ganhar!

Então, o que fazer? Procure imitar os jornalistas e ou apresentadores da televisão. Você parou para observar a maneira como eles se portam quando estão apresentando alguma matéria e ou documentário de pé? Eu já e vou contar pra você. Primeira observação que fiz: seus gestos são moderados e condizentes com o seu discurso. E a esse respeito, aprendi uma lição com uma pessoa muito especial e quero compartilhar tais ensinamentos com você:

“Uma gesticulação repetitiva e pobre cansa o interlocutor, além de transmitir uma imagem de pouca inteligência. Já uma gesticulação rica e diversificada, demonstra inteligência, conhecimento e o quanto a pessoa é culta”.

Em segundo lugar, eles mantêm as costas retas, os ombros erguidos, “barriga pra dentro” e os braços pendentes rentes ao corpo com suavidade. Suas mãos ficam à frente do corpo, abaixo da linha da cintura e, geralmente, uma apoiada na outra. Ah, às vezes estão segurando uma caneta, mas não ficam apertando-a. É apenas um truque para descarga da tensão.

Outra dica importante: aos homens, é permitido fazer isso com as mãos para trás.

Estando de pé, qual a melhor posição quando estamos parados?

Hoje, agradeço aos professores das oficinas de dança-teatro das quais participei na minha adolescência, com eles aprendi que, precisamos conhecer bem o nosso corpo.

Você deve estar se perguntando, o que isso tem a ver com a pergunta acima, eu te respondo que tem tudo a ver. Quer ver por quê? Se imaginarmos que um eixo vertical atravessa toda a extensão do nosso corpo, entenderemos e teremos a perfeita dimensão da distribuição da nossa massa corpórea e do nosso peso.

Mas, em que, isso é importante? Ora, se aquilo que consideramos como postura elegante, é aquela em que conseguimos nos posicionar da forma mais ereta e longilínea possível, o que temos que fazer quando estamos de pé, é tentar (e é totalmente possível) distribuir todo o peso do nosso corpo nas duas pernas. Isso transmitirá uma sensação de estabilidade, firmeza, segurança e porque não dizer, tranqüilidade.

Muito diferente das sensações transmitidas por aquelas pessoas que tentam equilibrar-se, jogando de tempos em tempos, o peso de todo o corpo em uma das pernas. Além de feio, pois a pessoa fica numa posição torta, transmite ao interlocutor uma sensação de descaso e desinteresse.

Você já dever ter ouvido falar mais de uma vez, que o nosso corpo fala, estou certo? Pois saiba que essa é a mais pura verdade. Que tal começar a prestar mais atenção nesses detalhes?

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Certo. Mas por onde começar?


Vamos começar pela maneira correta de caminhar?

Elegância está diretamente ligada à postura, principalmente a postura corporal. Ser elegante significa estar bem consigo mesmo, ao ponto de conseguir transmitir esse bem-estar aos outros, por meios dos nossos gestos e atitudes. Alguém que anda se arrastando por aí, todo encurvado, como se estivesse sentindo uma dor profunda, não transmite boas sensações a ninguém, concorda?

Ao contrário delas, existem pessoas que andam tão "empinadas" que parecem estar desfilando em todo o tempo (as diferenças entre caminhar e desfilar são gritantes). Outras pessoas são tão exageradas, balançam tanto os braços que parecem que a qualquer momento vão levantar vôo. Certamente você já deve ter visto alguém andando assim, não é mesmo? Se não, procure observar mais ao seu redor.

O caminhar precisa ser o mais natural possível, deixe seus braços balançar com leveza e naturalidade. Para começar a praticar: costas retas, queixo erguido, tudo isso aliado com aquele ar de quem gosta muito de viver, combinado? Nada de cabeça baixa e de desânimo ao caminhar. Lembre-se que você jamais viu alguém que considere “chique” dessa maneira, será que é mera coincidência? Não, não mesmo. Mas, como tudo em exageros é prejudicial, vá com calma! Nada de exagerar com aquela postura excessivamente empinada, da qual já comentamos, alguém chique não é alguém “forçado”, pelo contrário faz as coisas com a maior naturalidade. Procure uma posição em que suas costas fiquem confortavelmente retas, que naturalmente, você ganhará prática e em pouquíssimo tempo, estará transitando com tanta elegância que todo mundo vai comentar. Pode acreditar.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ETIQUETA - Conceitos e Definições


O conceito técnico e encontrado nos livros e dicionários, diz mais ou menos o seguinte:

Etiqueta é a formalidade no trato social. Pressupõe urbanidade e respeito no trato entre pessoas, tanto no contato social, quanto no envolvimento profissional. (NUNES, 1999, p. 139)

E.ti.que.ta - (ê) sf (fr étiquette) 1) Conjunto de cerimônias adotadas na corte e na alta sociedade. 2) Trato cerimonioso. 3) O cerimonial da alta sociedade ou de outra que ridiculamente a queira imitar.

Porém, de todas as definições que já li, a que mais se aproxima do que acredito ser a verdadeira definição de etiqueta, foi escrito pela Cláudia Matarazzo, conceituada Consultora de Etiqueta, em seu livro: “Etiqueta sem frescuras” (Ed. Melhoramentos -1995):

Na verdade, etiqueta não é um conjunto de regras sem sentido que existem para complicar a nossa vida. A maioria dos seus preceitos está fundamentada em costumes testados e aprovados através de séculos, sempre baseados no bom senso. A etiqueta é um código de relacionamento, e, como tal, o seu conhecimento (e uso) só pode melhorar o nosso dia-a-dia. Porque etiqueta no fundo, é isto: gestos de bom senso, sinceridade e carinho agrupados de forma a facilitar a nossa vida. Pode apostar.

Gostou? Eu também. E é importante que tenha ciência logo no início de sua leitura que todas as orientações contidas nesse blog, visam melhorar nosso dia-a-dia, com muitas e muitas doses de: bom senso, educação, sinceridade (e por que não empatia?). Esse é o meu desejo. Afinal, quando nos colocamos no lugar do outro mudamos nossa maneira de pensar, de se comportar e, conseqüentemente, de agir (pelo menos deveria ser assim).

As noções de comportamento existem para serem usadas em todo e qualquer lugar - mas é claro que o contexto deve e precisa ser levado em consideração. Difere-se quem sabe contextualizar e adequar sua conduta nos momentos, cenários e públicos apropriados. Faço questão de mencionar isso, pois, é incrível como as pessoas só associam etiqueta com o saber se portar à mesa, não é mesmo? Para alguns, etiqueta só serve para ensinar a usar os talheres num jantar requintado ou para ser usada naquelas ocasiões em que precisamos nos vestir como “pingüins”. Não é muito difícil ouvir alguém dizer que etiqueta é "coisa de gente rica"! Engano total, todos nós precisamos de orientações básicas de comportamento, afinal, como bem frisado pela Consultora de Comportamento Profissional e Etiqueta, Maria Aparecida A. Araújo:

ETIQUETA

Ajuda nos relacionamentos pessoais;
Ajuda nos relacionamentos sociais e profissionais;
Ajuda a arrumar um ótimo emprego;
Ajuda a conquistar e manter clientes;
Ajuda a ser um líder;
Ajuda torná-lo uma pessoa sempre bem-vinda, aonde quer que chegue;
Ajuda a fazer e conservar amizades;
Ajuda a conseguir namorados;
Dá as ferramentas para trabalhar em times;
Ajuda a fazer bons negócios no mundo todo;
Dá segurança em ocasiões cerimoniosas;
Orienta sobre a roupa certa para as diversas ocasiões;
Ensina a respeitar o semelhante;
Dá consciência social;
Ensina a ser um bom cidadão;
Ajuda a educar os filhos;
Faz você ser e parecer bem-educado;
Faz a vida mais leve.


Abraços e até a próxima postagem!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Construindo um blog por você e com você!


Confesso que, quando pensei na criação desse blog, minha intenção era a de postar, periodicamente, artigos - que tenho apelidado de: "utilidades públicas" - que servissem como subsídios e ferramentas para tornar a vida de todas as pessoas, que tivessem acesso ao material compartilhado, bem melhor.

Foi quando tive um insight: por que não perguntar aos próprios leitores o que eles têm de vontade de aprender, quais assuntos os assombram, quais os temas gostariam de aprofundar?

E foi por essa razão, que sem hesitar, comecei a escrever esse post e decidi compartilhá-lo com você...

... e aí, quais são suas dúvidas? Qual assunto relacionado a ETIQUETA ainda é uma incógnita pra você? Etiqueta à mesa? Troca de cartões? Apresentação e marketing pessoal? Dress code? Organização de eventos?

Deixe um comentário que terei o maior prazer em preparar um artigo, especialmente, para atender aos seus questionamentos.

Ou se preferir, envie para thiagofranks@gmail.com - aproveite e envie também suas críticas e sugestões sobre o blog.

Abraços e desejos de sucesso sempre!

sábado, 17 de outubro de 2009

Sejam bem vindos!


O intuito desse blog é compartilhar com você, querido leitor, dicas e ensinamentos sobre um tema que causa espanto em alguns e distanciamento em outros: a ETIQUETA, seja no aspecto social, seja no empresarial.

Espero que por meio das postagens, você se certifique de que a ETIQUETA não é nenhum "bicho de sete cabeças" e que, pode sim (e deve), ser aprendida.

Quero apenas prepará-lo para o estilo de escrita adotado, mas principalmente, sobre os conceitos contemporâneos e contextualizados ao nosso século, aplicados por mim, na condição de consultor sobre o assunto.

Pois, a ETIQUETA pode ser aplicada em situações que vão de uma roda de amigos em um happy hour a um evento protocolar com autoridades políticas, por exemplo.

Meu desejo é que você se sinta bem ao visitar o blog e que consiga aplicar os conceitos lidos e aprendidos aqui no seu cotidiano. Lembrando sempre, que a ETIQUETA nasceu para facilitar a vida das pessoas, não é atoa que muitos a chamam de "Código do Bem Viver". Afinal, a ETIQUETA é toda pautada em bom senso, cortesia e gentileza. Resumindo, em relacionamento humano puro.

Seja sempre bem vindo!