domingo, 15 de novembro de 2009

Os olhos são a janela da alma... e podem dizer muito sobre você!


Dizem que somos cegos aos nossos próprios vícios e defeitos. Imagine então se pensarmos que somos cegos à nossa expressão facial, gestos e postura, isso faz dobrar nossa atenção e preocupação frente aos nossos relacionamentos pessoais e profissionais.

É praticamente impossível disfarçarmos o que estamos sentindo pelo olhar - mesmo que nossas palavras digam o contrário, nossa tristeza, melancolia, ansiedade, euforia, e por que não dizer alegra, ficam quase que evidentes quando nosso interlocutor está atento à nossa janela anterior.

Mas, para ser chique não é preciso fingir o que estamos pensando ou sentindo e é por essa razão que vou abordar nesse post outros aspectos relacionados ao olhar e que dizem respeito à elegância.

Pra começar, quero falar sobre aquelas pessoas que falam com você, mas olham para outra direção (ou você nunca conheceu alguém com essa característica?). Essa atitude pode transmitir várias mensagens e interpretações para o outro, como por exemplo, que a pessoa está mais preocupada em observar o redor do que em manter o diálogo, ou ainda que, a outra pessoa não é digna da sua atenção. Se uma pessoa com essa caracterísitca participa de um processo seletivo sem se preocupar com a questão do olhar, e não mantém contato visual com os presentes, inclusive com o entrevistador, sua reprovação será quase certeira, mesmo que possua competências, habilidades e todos os atributos para vaga.

O olhar é fundamental. Além de sempre olhar nos dentro dos olhos das pessoas enquanto conversa, é importante que seu olhar transmita o máximo de simpatia e de convicção. Afinal, de nada adianta olhar, mas não "enxergar" o outro. Olhe sem medo e concetre-se no diálogo.
Quero citar também as pessoas que ficam lançando olhares enquanto conversa. Você já conheceu pessoas que estão sempre com aquele "olhar 43" ou que parecem estar o tempo todo em um processo de sedução? É intragável. A não ser que essa seja de fato a intenção, não dá pra sair por aí lançando olhares sedutores por todos os lados. Todo mundo percebe e podem gerar bastantes constrangimentos.

E para finalizar, quero fazer menção às pessoas que adotam o péssimo hábito de usar óculos escuros em ambientes fechados. Óculos escuros existem e devem ser usados ao ar livre e durante o dia (mesmo que seja um "Armani" você está proibido de usá-los em ambientes fechados, caso queira ser conhecido como uma pessoa chique e elegante). À noite então, nem se fala... se nem para os cantores de rock existe tal abertura (embora eles não estejam muito preocupados com isso), imagine para nós. Na dúvida, melhor não arriscar.

Observação: para as pessoas que são fotofóbicas (que precisam evitar por aversão ou que têm problemas com a luz) já existem as lentes fotocromáticas, que ficam mais claras quando se entra em um ambiente mais escuro. Por isso, nos dias de hoje, com todas as soluções existentes, todos temos condições de acertar nesse aspecto.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Na hora de sentar: eis o modelo ideal!


Qual é então, a maneira correta de uma mulher sentar-se? O correto, é que a mulher sente-se mais na ponta do assento, de forma que consiga colocar uma perna levemente atrás da outra, cruzando-as. Não conseguiu imaginar? Basta lembrar a maneira como a elegante apresentadora Hebe Camargo o faz. Ela senta-se da forma corretíssima. Vale à pena conferir!

E os homens? Como devem sentar-se? Colocando uma perna sobre a coxa da outra (maneira pela qual, muitas mulheres tem optado em fazer). Homens, nada de colocar o tornozelo ou canela de uma perna sobre a coxa ou o joelho da outra. Quem senta dessa maneira é cowboy americano (afinal, não conseguem colocar uma perna sobre a outra por usarem calças extremamente apertadas, o que impossibilita o movimento).

Mas, em regras gerais, quando estiver sentado, procure manter as pernas paralelas e se for cruzá-las, lembre-se das dicas que acabou de ler. Nada de posição forçada demais e nem contorcionismos. Procure ficar o mais a vontade possível.

sábado, 7 de novembro de 2009

E na hora de sentar? Pra que contorcionismo?

Está aí o primeiro assunto polêmico desse blog. Afinal, na figura de consultor de etiqueta, sinto-me na obrigação de ensinar o que é o certo, acatar ou não, é uma decisão de cada um. Por que estou escrevendo isso? Pois, embora as pessoas aprendam os conceitos, muitas delas - principalmente as mulheres - resistem à mudança.

domingo, 1 de novembro de 2009

Falando nisso... cuidado com os gestos!



É fundamental prestarmos atenção em nossos gestos. Afinal, muitos deles podem dar margens para dupla ( e até tripla ) interpretação.

Ao gesticular é preciso dispensar alguns segundos para avaliarmos se determinados gestos devem ou não serem usados.

Devemos evitar gestos que expressem "tamanhos", que lembrem partes do corpo ou ainda que possam dá margens para interpretações obscenas.

Na dúvida, evite também gestos que pareçam comuns, como o "ok" feito com a junção do dedo polegar (dedão) com o indicador, os famosos "chifrinhos" muito utilizados por amantes do rock e tantos outros.

Muitos gestos são utilizados como "códigos" em grupos e comunidades bem específicos. Por essa razão, não dá pra correr o risco de fazermos um gesto querendo dizer uma coisa e sermos interpretado de uma maneira completamente diferente.

Querem um exemplo? No Japão, quando levantamos os dois dedos indicadores e colocamos as mãos na cabeça (acima das orelhas), formando um par de chifres, estamos dizendo, na verdade, que alguém está bravo, furioso ou coisa do tipo? Diferente, né? Para aqueles que desejam se aprofundar no conhecimento dos gestos japoneses existe um livro chamado: "70 Japanese Gestures – No Language Communication". O livro é completamente ilustrado e mostra 70 gestos, desde os mais tradicionais até alguns engraçados, bizarros e ofensivos! Perceberemos após a leitura desse livro que os japoneses têm gestos bem esquisitos, e também alguns que são semelhantes aos que usamos no Brasil, mas com significados completamente diferentes.

Por isso é melhor ponderarmos um pouquinho antes de sair por aí, "distribuindo" gestos de forma impensada!